O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão anterior no caso do repórter fotográfico Sérgio Silva que perdeu o olho esquerdo durante a cobertura de uma manifestação em junho de 2013 e negou a abertura de um novo processo que revisaria o desfecho.
Sérgio pediu uma retratação do estado de São Paulo, além de indenização por danos morais e estéticos. No entendimento da justiça, o fotógrafo não conseguiu provar que a bala de borracha que atingiu seu olho saiu da arma de um policial.
De acordo com o advogado Lucas Andreutti que representa o repórter, o tribunal entendeu que a vítima é que seria responsável por apresentar as provas da violência de estado que sofreu.
O pedido de um novo julgamento partiu de um caso semelhante levado ao Supremo Tribunal Federal que, em 2021, por dez votos a um, votou a favor de outro voto jornalista Silveira. O advogado Andreutti afirmou que vai recorrer da decisão no STF.
Em 2013, a defesa de Sérgio Silva acionou a justiça para que o governo de São Paulo fosse responsabilizado e pediu indenização de R$ 800 mil por danos morais e R$ 400 mil por danos estéticos, além disso, exigiu que o estado pagasse cerca de R$ 3,8 mil por danos materiais e pensão mensal no valor de R$ 2,3 mil.