O Ministério público de São Paulo e o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul abriram procedimentos para investigar um jogo de celular que simulava o comércio de escravos e que estava disponível na plataforma de apps do Google até o fim da tarde desta quarta-feira (24).
De acordo com o Grupo Especial de Combate aos crimes Raciais e Intolerância do Ministério Público de São Paulo, o Google tem prazo de 3 dias para esclarecer quem são os desenvolvedores dos jogos e quais são as políticas públicas da empresa com relação à permissão de conteúdo de aplicativos e jogos.
Do momento que foi ao ar até seu bloqueio no fim de tarde, o jogo registrou mais de mil downloads, além de diversos comentários racistas e de discursos de ódio na sua página de download. Estes comentários também serão objeto de investigação do Ministério Público.
Em nota, o Google informou que já removeu o jogo de sua loja de aplicativos e que toma medidas para coibir a incitação ao ódio e à violência e que sua plataforma não permite apps que promovam violência ou incitem ódio contra indivíduos ou grupos com base em raça ou origem étnica.