O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, concedeu nesta quinta-feira (11) liberdade provisória para o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Na decisão, Moraes afirma que a prisão preventiva já não é mais necessária, já que foram feitos esclarecimentos e novas buscas policiais suficientes, que ainda estavam pendentes no processo.
Alexandre de Moraes colocou uma série de exigências para a soltura, como o uso da tornozeleira eletrônica e cancelamento de todos os passaportes do ex-ministro.
Anderson Torres deverá ficar em casa à noite e nos finais de semana. Ele não poderá mais exercer a profissão que exercia antes de ser preso, como delegado de Polícia Federal e ainda perdeu o direito ao porte de armas. Torres ainda fica proibido de usar redes sociais e de se comunicar com outros envolvidos no processo.
O ex-ministro teve a prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal no dia 11 de janeiro, mas nessa data, ele estava em viagem de férias com a família nos Estados Unidos.
Anderson Torres chegou em Brasília no dia 14 e foi imediatamente preso. Ele é acusado de omissão e de facilitação para os atos terroristas em Brasília, na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro, que resultou na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.