A Polícia Federal prendeu uma das principais lideranças dos invasores da Terra Indígena Apyterewa, em São Felix do Xingú, no sudoeste do Pará.
Durante a prisão, os invasores atiraram rojões e disparam um tiro que atingiu uma viatura sem atingir nenhum agente. A ação contou com apoio da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal.
Investigações apontam que a mulher detida, líder dos invasores, articulava a derrubada de pontes para impedir o processo de desintrusão, da retira de invasores da Terra Indígena.
A acusada é investigada pelos crimes de invasão, desobediência às ordens judiciais de desintrusão da área e coação, além de exploração da terra indígena.
O Ministério Público Federal também denunciou a mesma mulher por organizar ataques à agentes da Funai e do Ibama em 2020. Ela já foi presa em flagrante em 2021, por posse ilegal de arma de fogo, posse irregular de minério e cativeiro de animal silvestre dentro da terra indígena.
Na semana passada, a PF já havia prendido o presidente de uma associação de trabalhadores rurais, que é investigado pelos crimes de invasão e exploração da terra indígena Trincheira Bacajá, também em São Felix do Xingu.
A operação de desintrusão das Terras Indígenas de Apyterewa e Trincheira Bacajá ocorre após uma determinação do Supremo Tribunal Federal, que busca garantir os direitos dos ocupantes tradicionais desses territórios.
As duas terras indígenas sofrem com invasões de terra. Segundo o MPF, em Apyterewa vive 1.400 indígenas Parakanã e mais de 3 mil invasores.
Em Trincheira Bacajá, onde vivem mais de mil indígenas das etnias Xikrin e Mabengôkre Kayapó, a terra indígena também é alvo frequente de invasores, sendo uma das áreas indígenas com maior desmatamento nos últimos anos.
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