O torcedor do Flamengo acusado de arremessar a garrafa de vidro que causou a morte de uma torcedora palmeirense, vai ser julgado por júri popular. A data do julgamento ainda vai ser marcada.
A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo. O caso aconteceu em julho do ano passado, na área externa do Allianz Parque, estádio do Palmeiras. Estilhaços da garrafa jogada por Jonathan Messias perfuraram o pescoço de Gabriella Anelli, de 23 anos, que morreu no dia seguinte, em consequência do ferimento.
Jonathan, apontado como autor do crime, é professor da rede pública no Rio de Janeiro. Ele está preso desde o último mês de agosto. Na última sexta-feira (23), a juíza Marcela Raia de Sant’Anna negou o direito do réu de responder em liberdade.
O Instituto de Criminalística de São Paulo fez uma perícia em 3D, para reproduzir a confusão que resultou na morte de Gabriella. Também foi utilizado um drone para capturar imagens aéreas do local do incidente. A partir da simulação, a polícia reforçou a acusação contra o torcedor do Flamengo.
A defesa de Jonathan sustenta que ele é inocente, e que o processo criminal está em fase de alegações finais, sem decisão definitiva.