Estudo da ONU confirma que 2024 foi o ano mais quente em 175 anos

O ano de 2024 foi o mais quente registrado cientificamente em 175 anos, conforme informou nesta quarta-feira a Organização Meteorológica Mundial, instituição da Organização nas Nações Unidas.
As temperaturas confirmam que o ano passado foi o primeiro a registrar 1,5°C acima do período conhecido como pré-industrial.
O recorde de temperaturas globais que foi registrado em 2023 foi quebrado em 2024 e teve como principal causa o aumento constante das emissões de gases do efeito estufa, avaliam pesquisadores. E isso é associado a alternância entre os fenômenos La Niña e El Niño, o primeiro sendo de arrefecimento e o segundo de aquecimento.
Dados preliminares de um relatório da OMM estimam um aquecimento global prolongado entre 1,34°C e 1,41°C, comparando com o ano passado.
O relatório aponta que o agravamento de crises alimentares em 18 países ocorreu por conta dos impactos de fenômenos meteorológicos considerados extremos que foram registrados ano passado. Somado ainda com os preços altos de alimentos e conflitos.
Os oceanos armazenam 90% da energia que são retidas por gases com efeito estufa no sistema terrestre, com isso os mares tiveram a maior taxa de aquecimento nos últimos 65 anos em 2024. Além disso, a taxa de subida do mar duplicou entre 2015 e 2024 comparando com os anos de 1993 a 2002.
Mais informações estão no relatório da OMM, que se baseou em apoios científicos dos serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais, além de instituições parceiras da ONU e de centros climáticos regionais da instituição.
*Com informações da Agência Brasil e supervisão de Roberto Piza





