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Justiça

“Não mato nem uma formiga”, diz ex-delegado réu no caso Marielle

Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, depôs ao STF
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Fabiana Sampaio* - Repórter da Rádio Nacional
24/10/2024 - 18:05
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ) 21/05/2024 - ATENÇÃO - Foto de arquivo feita em 16/04/2018 - O chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa  e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj (na época), Marcelo Freixo após reunião na Polícia Civil para tratar do caso da vereadora Marielle Franco
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo
© Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo

O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, negou em depoimento nesta quinta-feira (24), ter participado do assassinato da vereadora Marielle Franco. O ex-delegado prestou depoimento virtual ao Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que não mata nem uma formiga.

Rivaldo está preso no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte e é réu na ação penal que trata do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.  O ex-delegado contou que foi apresentado à Marielle pelo ex-deputado estadual Marcelo Freixo, de quem a vereadora foi assessora na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Segundo Rivaldo, Marielle era o "elo de ligação" entre ele e Freixo para receber em audiência pessoas que tiveram parentes assassinados e buscavam informações sobre as investigações. Ele ainda disse que era grato à Marielle e destacou o trabalho dela na defesa dos direitos humanos.

O ex-delegado também negou conhecer os irmãos Brazão, também réus pelo crime.

O depoimento começou no início da tarde e deve prosseguir até a noite.  Além de Rivaldo Barbosa, ainda são réus pelo assassinato os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, que prestaram depoimento essa semana, e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira.

Os ex-policial Ronnie Lessa é réu confesso do crime, responsável pela execução da vereadora e do motorista Anderson Gomes. Ele e o também ex-policial Élcio Queiroz fizeram delação premiada. Queiroz dirigia o carro. O julgamento dos dois pelo Tribunal do Júri da Comarca do Rio de Janeiro está marcado para o próximo dia 30 de outubro.

*Com informações da Agência Brasil

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