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Justiça

Júri decide se ex-policiais serão condenados pela morte de Genivaldo

A vítima morreu por asfixia em viatura da Polícia Rodoviária Federal
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Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional
06/12/2024 - 14:30
São Luís
Brasília 06/12/2024 Iniciado na manhã desta sexta-feira (6) o último dia do Tribunal do Júri do caso Genivaldo de Jesus Santos, que morreu durante uma abordagem policial. Foto TRF5
© Foto TRF5

O júri popular decide, nesta sexta-feira (6), se os três ex-Policiais Rodoviários Federais, William Barros Noia, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e Kleber Nascimento Freitas, serão condenados ou não pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. Os três ex-policiais estão presos desde outubro de 2022 e prestaram depoimento, no Tribunal do Júri, entre essa quarta e quinta-feira.

Neste último dia de julgamento, o debate entre acusação e defesa pode ter até 9 horas de duração. Essa fase já foi iniciada pelo Ministério Público Federal e pela assistência, com o tempo disponível de 2h30. Em seguida, é a vez da defesa de cada um dos três réus, que terão 50 minutos, cada. A acusação pode pedir réplica, com duração de mais 2 horas. E a defesa tem direito à tréplica, com outras 2 horas.

Na sequência, o Conselho de Sentença vai se reunir para responder aos quesitos propostos pelo presidente do Júri, o juiz federal Rafael Soares, titular da 7ª Vara Federal de Sergipe. Se os três réus forem condenados, o juiz vai informar as sentenças. 

Lembrando o caso, Genivaldo de Jesus Santos morreu durante uma abordagem policial porque pilotava uma moto sem capacete na cidade de Umbaúba, Sergipe, em 2022.

A vítima foi colocada dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal e obrigada a inalar gás lacrimogêneo. O laudo do IML apontou que Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória. 

 

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