Fake news sobre Haddad leva AGU a acionar a Meta para remoção

A Advocacia-Geral da União notificou a Meta para retirar do ar um vídeo falso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No vídeo, a imagem alterada do ministro mostra como se ele estivesse falando em cobrança de impostos para grávidas, para donos de animais de estimação e para a compra de dólares. Trata-se de uma deepfake, que é quando se pega o rosto da pessoa e altera uma cena ou a fala, como foi o caso.
A única coisa verdadeira do vídeo, como o ministro falou, é a cobrança de imposto para casas de apostas, as bets. Elas serão tributadas como qualquer outra empresa instalada no Brasil, como Haddad deixou claro. Todo o resto é falso.
Não existe cobrança de imposto para pré-natal. Todo esse atendimento e assistência ao parto e depois dele, é feito de graça pelo SUS. Também não há cobrança de imposto sobre animais de estimação. O que há é a previsão de criação de um Cadastro Nacional de Animais Domésticos, com informações sobre os bichinhos e também os donos deles.
No pedido para retirar o vídeo falso do ar, os advogados da União alegaram na notificação que os fatos não condizem com a realidade e confundem o público. E outra: se o vídeo não for retirado do ar, a AGU pede que esse conteúdo receba uma tarja com a informação de que se trata de uma criação com inteligência artificial. Procurada, a Meta informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.






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