TJ retoma julgamento dos acusados pela morte de congolês no Rio

O julgamento dos acusados de espancar até a morte o jovem congolês Moïse Kabagambe entra hoje no segundo dia, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A sessão de ontem começou com a oitiva das testemunhas de acusação. O primeiro interrogado foi Jailton Pereira Campos, que trabalhava no quiosque, onde o crime aconteceu e confirmou ter presenciado algumas agressões a Moïse.
O julgamento continua hoje com as oitivas de testemunhas de defesa e acusação. Das 23 convocadas, 11 foram ouvidas ontem.
Os réus ainda serão interrogados e o promotor do caso terá seu tempo de fala, assim como a assistência de acusação e a defesa.
Além do processo criminal, a Defensoria Pública do Estado, que acompanha o caso, informou que busca reparação para a família de Moïse por meio de uma ação cível, que pede indenização por danos morais.
Ao todo, são três acusados de homicídio triplamente qualificado, mas um deles teve o processo separado e o julgamento ainda não foi marcado.
O crime aconteceu no dia 24 de janeiro de 2022, em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, zona oeste da capital. Moïse havia ido ao local cobrar o pagamento por três dias de trabalho e acabou morto.
Além da família, o julgamento é acompanhado por representantes de movimentos sociais.






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