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Justiça

Cid e Braga Netto fazem acareação nesta terça (24), a partir das 10h

Sessão será presencial e fechada, ou seja, sem transmissão
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Gésio Passos - repórter da Rádio Nacional
23/06/2025 - 18:32
Brasília
Brasília (DF) 20/02/2025 - Cid diz que juiz do TSE ajudou a espionar Alexandre de Moraes
A confirmação está em um dos vídeos da delação
Frame STF/Divulgação
© Frame STF/Divulgação

As primeiras acareações na ação penal que julga os réus do núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado começam nesta terça-feira (23). 

No procedimento, os réus são colocados frente a frente para contrapor versões sobre o que foi falado durante um depoimento. A acareação foi autorizada, na semana passada, pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes,  

A primeira está prevista para começar às 10h, entre os réus tenente-coronel Mauro Cid, delator da trama golpista, e general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

A defesa de Braga Netto acusa Cid de mentir em seus depoimentos. Na delação, o tenente-coronel relatou que o general entregou 100 mil reais para financiar a operação do golpe.

Braga Netto, que está preso em um quartel no Rio de Janeiro, vai comparecer presencialmente ao Supremo. O general será monitorado por tornozeleira eletrônica e deve retornar à unidade militar após a atividade.

A outra acareação, que também está marcada para a manhã desta terça-feira, será entre o réu Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, e o general Freire Gomes, ex-comandante do exército, que é testemunha no processo.

O procedimento foi solicitado pela defesa de Torres, que disse haver pontos críticos no depoimento de Gomes que precisam ser esclarecidos. 

A acareação será fechada, sem transmissão, diferentemente dos depoimentos ocorridos neste mês, e vai contar apenas com a presença do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, dos réus, seus advogados, e da Procuradoria-Geral da República.

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