O Ministério Público Federal está cobrando de órgãos públicos, em caráter de urgência, medidas de combate a incêndios em terras indígenas em Mato Grosso.
O Ciman, um comitê de agências do estado, o Ibama, a Funai e o Ministério dos Povos Indígenas têm cinco dias para enviar informações atualizadas sobre as queimadas.
Segundo a Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso, o fogo atinge as casas dentro das aldeias, nascentes de rios, lagos, animais e roçados.
Isso prejudica a rede de abastecimento de água dos indígenas e seus meios de subsistência, como cultivos, caça e alimentos típicos da vegetação local.
Pelo menos 17 terras indígenas estão sendo atingidas pelos focos de incêndio, entre elas Perigara, São Marcos, Aripuanã, Vale do Guaporé, Bahia dos Guató e Sararé.
Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas disse não identificou indício de ação criminosa nas queimadas por causa de conflitos fundiários. E atribuiu o fogo a questões climáticas.
Além disso, o ministério recomendou o reforço das ações às brigadas de prevenção e combate à incêndios.
A Rádio Nacional também pediu notas para a Funai, o Ibama e para o Ciman do Mato Grosso, mas até o fechamento desta matéria, nós não recebemos retorno.
* Com reportagem de Oussama El Ghaouri