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Meio Ambiente

G20: força-tarefa sobre mudança do clima debate sustentabilidade

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Carolina Pessôa - Repórter da Rádio Nacional
13/09/2024 - 18:02
Rio de Janeiro

Financiamento para a questão ambiental, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável foram alguns dos temas da 4ª Reunião da Força-Tarefa para uma Mobilização Global contra a Mudança do Clima do G20, realizada nesta sexta-feira (13) no Rio de Janeiro. A Força-Tarefa é uma das novidades apresentadas pela presidência do Brasil no G20 e tem como objetivo propor mudanças sistêmicas necessárias para evitar o aumento de temperatura além do 1.5º C.

A coordenadora da Trilha de Finanças do G20 e secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, embaixadora Tatiana Rosito, explicou alguns dos principais focos abordados.

“A mitigação do risco cambial, que é visto como um dos principais entraves para investimentos sustentáveis de longo prazo. Ao lado disso, como é algumas outras recomendações, ampliar por exemplo o bônus verde, bônus sustentáveis, garantias que podem alavancar mais recursos muitas vezes, ou estruturas financeiras que usem mecanismos inovadores”.

Já o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, embaixador André Corrêa do Lago, ressaltou a importância de mais debates sobre clima.

“Nós temos que ampliar esse debate do clima e infelizmente esse ano no Brasil está nos mostrando o quanto a urgência está aí e o quanto todos tem que entender que o combate à mudança do clima exige uma visão muito mais sistêmica do que uma visão compartimentada”.

O embaixador também citou países com potencial para grandes investimentos em desenvolvimento sustentável.

“Países médios como Brasil, Indonésia, Índia, precisam de muito investimento e são países que são naturalmente atraentes para investimentos, e esses investimentos podem ter um impacto muito grande na redução de emissões e em um desenvolvimento mais limpo”.

O desenvolvimento sustentável é uma das prioridades da presidência do Brasil no G20, além do combate à fome, pobreza e às desigualdades e também a reforma das instituições de governança global. O grupo reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e Europeia.

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