O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) entrou com nove ações civis públicas contra o atual governador do DF, Agnelo Queiroz, por improbidade administrativa. As ações denunciam casos de nepotismo no governo. As nomeações não são de parentes diretos do governador, mas sim de familiares que foram contratados para o GDF.
Entre os casos, há a presença de mãe e filha em cargos na Subsecretaria de Relações do Trabalho e na Administração Regional do Sudoeste, respectivamente. Há, também, casos de Tia e Sobrinha na Secretaria de Estado de Cultura e Irmãos em cargos do Detran, dentre outros.
Segundo o Ministério Público, Agnelo Queiroz foi advertido para que determinasse a exoneração de todos os comissionados, porém nada foi feito e por isso o MP entrou com as ações.
Caso Agnelo seja condenado, ele pode perder os direitos políticos por 5 anos e deve pagar multa de 12 vezes o valor do salário recebido como governador para cada uma das ações, totalizando aproximadamente R$ 2,5 milhões.
Em nota, a Secretaria de Comunicação do GDF, informou que o governador ainda não foi notificado pela justiça.