Termina hoje o prazo da prisão temporária de cinco presos na 17ª fase da Operação Lava Jato, chamada de "Pixuleco".
Eles foram presos na segunda-feira e estão na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Se o Ministério Público entender que eles devem continuar presos, vai fazer um pedido ao juiz Sérgio Moro e se ele concordar, a prisão será prorrogada por mais cinco dias.
Se o Ministério Público não se manifestar, os envolvidos serão soltos.
Há ainda a possibilidade de o Ministério Público pedir a conversão da prisão temporária em preventiva, quando não há prazo. Esse é o caso do ex-ministro, José Dirceu.
Entre esses detidos, está o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva.
Ele era sócio do ex-ministro na empresa JD Consultoria e é suspeito de ir a empresas para pedir dinheiro para o esquema de corrupção.
De acordo com as investigações, a JD Consultoria recebeu cerca de R$ 39 milhões por serviços não prestados. E o montante pode ser maior. Os investigadores ainda aguardam um levantamento.
A 17ª fase da Lava Jato recebeu o nome de "Pixuleco", porque era como os envolvidos chamavam a propina recebida.