As propostas para superar a crise econômica deram o tom da cerimônia de abertura do ano Legislativo no Congresso Nacional, nessa terça-feira. Pela primeira vez desde 2011, a presidenta Dilma Rousseff foi pessoalmente entregar a mensagem do Poder Executivo aos parlamentares.
Dilma pediu apoio do Congresso no combate ao mosquito Aedes Aegipty e para as medidas de ajuste fiscal.
Entre as propostas do governo estão a reforma na Previdência Social e a volta da CPMF. Quando defendeu a CPMF, Dilma foi vaiada por parte dos parlamentares e aplaudida por outros.
O segundo a discursar foi presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ele afirmou que 2016 será um ano tão ou mais difícil que 2015. Para Cunha, é importante reforçar o caráter democrático das instituições públicas.
O discurso de encerramento da solenidade de abertura do ano Legislativo foi do presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros. Ele pediu união para evitar que este ano tenha resultados econômicos tão ruins quanto os do ano passado.
Além de deputados e senadores, membros dos Poderes Judiciário e Executivo participaram da solenidade. A declaração de um dos ministros do governo chamou atenção. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams informou que pretende permanecer no cargo somente até o dia 29 deste mês.
Adams disse estar muito cansado e vai esperar até que a presidenta Dilma Rousseff anuncie quem passará a defender o governo no lugar dele. Luís Inácio Adams é advogado-geral da Presidência desde 2009.
