Durou quase três horas e terminou sem definição a reunião que decidiria se o Partido Progressista (PP) deixa ou continua na base de apoio ao governo.
Os deputados e senadores do partido não chegaram a um consenso. Preferiram deixar para a reunião do Diretório Nacional, que será marcada para um dia antes ou um dia depois que a Comissão Especial do Impeachment da presidenta Dilma Rousseff votar o relatório sobre o assunto.
A data será marcada dependendo dos acontecimentos das próximas semanas, segundo o líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro. Ele afirmou que até lá não haverá negociação de cargos e que o partido não mira em qualquer ministério que será deixado vago pelo PMDB.
Aguinaldo Ribeiro afirmou, ainda, que não fará prognósticos. Enquanto o líder falava em consenso e conversas, a ala considerada mais rebelde do partido se apressou em dizer que está decidida a deixar a base aliada ao governo e que essa é a posição majoritária do PP, como explicou o deputado Júlio Lopes.