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Política

Grupo de senadores pede novas eleições e plebiscito sobre governo Dilma

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Danyele Soares
28/04/2016 - 19:05
Brasília, DF

Um grupo de senadores chamados de independentes entregou uma carta ao ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, pedindo apoio da presidenta Dilma Rousseff para novas eleições em outubro.

 

O documento é assinado por dez senadores: Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Angela Portella (PT-RR), Telmário Mota (PDT-RR), João Capiberibe (PSB-AP) e Lídice da Mata (PSB-BA), Roberto Requião (PMDB-PR), Otto Alencar (PSD-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Jorge Viana (PT-AC) e Paulo Paim (PT-RS).

 

A carta propõe que Dilma envie ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para um novo pleito ou que apoie a que já está tramitando, e prevê novas eleições presidenciais simultaneamente ao pleito municipal deste ano. A proposta deles é que um possível mandato de presidente e vice comece no ano que vem e termine em 2018.

 

Segundo o Randolfe Rodrigues, a única solução para a crise política é chamar o povo para o voto.

 

Parte dos senadores independentes defende ainda outra proposta: a realização de um plebiscito, perguntando aos brasileiros se querem ou não a continuidade do governo Dilma/Temer.

 

Também nesta quinta-feira (28), a presidenta recebeu o argentino Adolfo Esquivel, um ativista de direitos humanos que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1980. Ele veio prestar solidariedade e apoio a Dilma e afirmou que o processo de impeachment é um golpe de estado. 

 

O Nobel da Paz também lamentou a atitude do deputado Jair Bolsonaro, do PSC, que homenageou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra durante a votação do impeachment na Câmara dos Deputados. Ustra foi considerado pela Justiça como maior torturador da ditadura militar.

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