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Política

Familiares de vítimas da Boate Kiss temem rumos do processo criminal

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Nádia Faggiani
09/08/2016 - 11:07
Brasília

A Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia da Boate Kiss, de Santa Maria (RS), que deixou 242 mortos, está preocupada com os rumos do processo.


Em decisão recente, o juiz Ulysses Fonseca Louzada determinou que os sócios daquela casa norturna, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann e os músicos da Banda Gurizada Fangadeira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão sejam julgados por homicídio duplamente qualificado.


O presidente da associação, Sérgio da Silva, diz que os empresários tem forte influência em Santa Maria e que outras pessoas também deveriam ir a julgamento.


Segundo Sérgio da Silva, muitos dos 636 sobreviventes da tragédia tiveram sequelas e têm gastos elevados com remédios.


A associação dos Familiares das Vitimas e Sobreviventes fez convênio com uma farmácia. Alguns tem oito receitas e tomam muitos tipos de remédios. O incêndio na Boate Kiss aconteceu no dia 27 de janeiro de 2013.

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