Relatório da CPI da Saúde do Distrito Federal deve ser entregue na próxima quinta
O relatório final da CPI da saúde da Câmara Legislativa deve ser entregue na próxima quinta-feira (6).
Os trabalhos começaram em maio do ano passado. A comissão especial foi instaurada para investigar indícios de má gestão de recursos públicos na Secretaria da Saúde, no período entre janeiro de 2011 a março de 2016.
O relator, deputado Lira, do PHS, admite que as denúncias de corrupção contra deputados que faziam parte da comissão prejudicaram a investigação.
Sonora: “De fato, a entrada e saída de deputados ao longo das investigações atrapalhou sim. Mas não comprometeu o trabalho como um todo, Nós fizemos nosso trabalho, nossa parte.”
Três parlamentares foram afastados da CPI - o então presidente, Bispo Renato Andrade, do PR; Cristiano Araújo, do PSD, e Júlio César, do PRB. Eles são réus e respondem na Justiça por crime de corrupção passiva.
Cristiano Araújo foi substituído por Sandra Faraj, do Solidariedade, que também é investigada, em outro escândalo de corrupção.
Lira defende que, apesar dos problemas, a CPI foi positiva.
Sonora: “Tem algumas coisas que não ficaram muito claras. Mas deixei muito claro o que era no meu relatório. Conseguimos identificar coisas que vão impactar na saúde como um todo, de uma maneira muito positiva.”
Entre outros envolvidos, a CPI ouviu a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues. Na época, ela entregou aos parlamentares o que chamou de provas de um suposto esquema de propina na Secretaria da Saúde e acusou o governador Rodrigo Rolemberg e a esposa de participarem do esquema. Rollemberg rebateu as acusações, que chamou de infundadas, difamatórias e caluniosas.