Enquanto os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estavam reunidos para analisar a cassação da chapa Dilma-Temer, o presidente Michel Temer manteve a agenda no Palácio do Planalto, nessa quarta-feira (7).
De manhã, participou de cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. À tarde, reuniões com diversos ministros, aliados e partidos. Entre eles, o PTB. O presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson, saiu do encontro manifestando apoio a Temer.
Jefferson, que foi condenado no processo do Mensalão criticou o processo da chapa Dilma-Temer no TSE. Disse que uma eventual cassação da chapa seria “inoportuno” e que o Brasil recuaria "20 anos" se ele – Temer - deixasse a Presidência da República.
Sobre o eventual oferecimento de denúncia contra o presidente, pela Procuradoria-Geral da República, o que precisaria ser aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados, Jefferson disse que o PTB "votará contra essa denúncia".
O presidente do PTB chamou de “imprestável” a gravação da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista. Para ele, a prova é ilegal, tem mais de 70 edições, e não pode ser usada no inquérito aberto contra o presidente Michel Temer, na Suprema Corte.