Em votação simbólica na noite dessa quarta-feira, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o fim da cobrança do PIS e da Cofins sobre o óleo diesel até o fim deste ano.
O texto do fim do PIS e da Cofins foi incluído no texto pelo relator da proposta, deputado Orlando Silva, do PCdoB.
Os deputados também aprovaram o fim da desoneração da folha de pagamento para alguns setores da economia como empresas de tecnologia, call center, setor hoteleiro, de vestuário, calçados e automóveis.
Esses setores voltam a contribuir para o INSS, o Instituto Nacional de Seguro Social, sobre a folha de pagamento, com alíquota de 20%.
De acordo com o deputado, a reoneração da folha das empresas significa R$ 3 bilhões a mais nos cofres do governo.
O projeto prevê ainda que o benefício da desoneração da folha acabará em 2020 para todos os setores.
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, articulador politico entre o Planalto e o Congresso, rebateu os números apresentados pelos parlamantares e disse que vai tentar fazer mudanças na proposta, no Senado.
A situação causou desconforto e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez criticas a fala de Marun.
O texto agora segue para análise dos senadores. O governo havia confirmado que vai zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, a Cide, mediante aprovação, no Congresso, da reoneração da folha de pagamento. Mas ainda não havia tomado uma decisão sobre o fim
do PIS e da Cofins.