Eleições de outubro terão 5% das urnas com voto impresso. No total, 23 mil urnas vão ter os módulos de impressão durante a votação. A distribuição dos equipamentos será proporcional ao eleitorado em cada estado.
São Paulo, maior colégio eleitoral do país, terá 5.208 equipamentos. Já em Roraima, que tem o menor número de eleitores, vão ser 52 urnas com voto impresso.
Os locais dessas urnas serão definidos pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) até 31 de agosto. De acordo com resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve ser dada preferência aos locais que disponham de infraestrutura adequada e facilidade de acesso para eventual suporte técnico.
O secretário de Tecnologia da Informação do TRE de Mato Grosso, Luiz Darienzo, explica como será a votação.
Sonora: "A partir do momento que o eleitor vota na urna, faz a votação convencional, esse módulo que é acoplando em uma urna modelo 2015 imprime esse voto por trás de um plástico para que ele consiga checar se aquilo que ele votou na tela, realmente é aquilo que apareceu impresso, se ele tem certeza daquela votação. No momento que ele aperta confirma essa impressão é picotada e cai dentro de uma urna para a reserva dos votos impressos."
As urnas com os votos impressos ficam à disposição da Justiça Eleitoral para auditoria, caso haja, por exemplo, contestação do resultado. Para garantir o sigilo do voto, o eleitor recebe apenas o comprovante de que votou nas eleições.
O voto impresso passou a ser obrigatório após aprovação de minirreforma eleitoral pelo Congresso Nacional, em 2015. A resolução do TSE que disciplina a questão prevê a implantação do sistema de forma gradual a partir das Eleições de 2018.
No Tocantins, a eleição suplementar para governador e vice, no próximo dia 3 junho, ocorrerá sem voto impresso. Os 160 módulos para impressão dos votos no estado só serão utilizados nas eleições de outubro.