A Presidência divulgou uma nota à imprensa nesta quinta-feira em que afirma que não houve obstrução à Justiça por parte do presidente Michel temer durante as investigações da Polícia Federal no caso relacionado a Operação Cui Bono.
Essa Operação investigou um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal.
O texto diz que é mentirosa a insinuação de que Temer incentivou pagamentos ilícitos ao ex-deputado Eduardo Cunha e ao operador financeiro Lúcio Funaro.
A nota diz ainda que a gravação dos diálogos entre Temer e o empresário Joesley Batista foi deturpada.
O Planalto sustenta que a frase " tem que manter isso, viu" não se refere a autorização de pagamento de propina a Cunha, e que na verdade era um incentivo ao empresário a manter uma boa relação com Cunha.
O texto diz ainda que não há provas contra Temer e que os inquéritos são baseados em suposições e teses, sem conexão com fatos reais.
A nota do Planalto rebate as notícias divulgadas pela imprensa que o relatório entregue pela PF à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília detalha o episódio com Temer e Joesley e insinua que houve uma tentativa de comprar o silêncio de Cunha para não fornecer mais informações.sobre.como supostamente funcionaria o esquema de fraude na Caixa Econômica Federal.
Polícia Federal indiciou na semana passada 16 pessoas no âmbito da operação Cui bono.
Durante as investigações foram alvos o ex-ministro Geddel Vieira Lima, irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, o ex-deputado Eduardo Cunha, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, e o operador financeiro, Lúcio Funaro, que fechou acordo de delação premiada.
A denúncia contra o presidente Michel Temer foi rejeitada pela Câmara dos Deputados