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Política

Planalto diz que é mentirosa a insinuação de que Temer incentivou pagamentos a Cunha

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Kariane Costa
14/06/2018 - 19:58
Brasília

A Presidência divulgou uma  nota à imprensa nesta quinta-feira  em que afirma  que não houve obstrução à Justiça  por parte do presidente Michel temer durante as investigações da Polícia Federal no caso relacionado a Operação Cui Bono.

 

Essa Operação investigou um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal.

 

O texto diz que é mentirosa a insinuação de que Temer incentivou pagamentos ilícitos ao ex-deputado Eduardo Cunha e ao operador financeiro Lúcio Funaro.

 

A nota diz ainda que a gravação dos diálogos entre Temer e o empresário Joesley Batista foi deturpada.

 

O Planalto sustenta que a frase " tem que manter isso, viu" não se refere a autorização de pagamento de propina  a Cunha,  e que na verdade era um incentivo ao  empresário a manter uma  boa relação com Cunha.


O texto diz ainda que não há provas contra Temer e que os inquéritos são baseados em suposições e teses, sem conexão com fatos reais.

 

A nota do Planalto rebate as notícias divulgadas pela imprensa que  o relatório entregue pela PF à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília detalha o episódio com Temer e Joesley e insinua que houve uma tentativa de comprar o silêncio de Cunha para não fornecer mais informações.sobre.como supostamente funcionaria o esquema de fraude na Caixa Econômica Federal.

 

Polícia Federal  indiciou na semana passada 16 pessoas no âmbito da operação Cui bono.


Durante as investigações foram alvos o ex-ministro Geddel Vieira Lima,  irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, o ex-deputado Eduardo Cunha, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, e o operador financeiro, Lúcio Funaro, que fechou acordo de delação premiada.

 

A denúncia contra o presidente Michel Temer foi rejeitada pela Câmara dos Deputados
 

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