Após chegar da viagem aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro vai definir, nesta quarta-feira (20), o teor da proposta para a Previdência dos militares.
Os deputados federais condicionam o início da tramitação da reforma da Previdência dos civis à chegada na casa do projeto dos militares. Os dois devem tramitar paralelamente no Congresso.
A reunião do presidente para debater a proposta dos militares será no Palácio da Alvorada e participam o vice-presidente, Hamilton Mourão, e os comandantes das três Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica, além do ministro da defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Também deve participar da reunião parte da equipe econômica do governo.
A expectativa é que a proposta da nova aposentadoria dos militares seja enviada ao Congresso nesta quarta-feira (20).
O general Mourão destacou que o projeto está pronto, faltando apenas a avaliação de Jair Bolsonaro, que poderá propor mudanças.
O vice-presidente chegou a afirmar que a economia com o projeto dos militares seria de R$13 bilhões nos próximos 10 anos. Número bem abaixo dos R$ 92 bilhões divulgado inicialmente pela equipe econômica. Porém, Mourão disse ter se enganado com os números.
A proposta dos militares vai incluir ainda uma reestruturação das carreiras. Em nota divulgada paras a tropa, o Exército destaca que as informações sobre a reestruturação divulgadas pelas mídias sociais podem conter dados imprecisos ou incompletos, já que o projeto estava em discussão. Afirma ainda que a abordagem distorcida e equivocada deste tema é atentatória aos preceitos da hierarquia e disciplina.
O vice-presidente Hamillton Mourão defende que a reestruturação é positiva e destaca que informações incorretas estão circulando.
Segundo Mourão, as alterações incluem aumentar de 30 para 35 anos a permanência nas Forças Armadas e, com isso, será preciso mudar o tempo que os militares vão ficar em cada posto e graduação.