A compra de votos foi o principal motivo para a perda de mandatos em prefeituras, que terão novas eleições, neste domingo. Os gestores de cinco cidades sofreram cassação do registro de candidatura, do diploma ou do mandato, após irregularidades confirmadas pela justiça eleitoral. As eleições suplementares deste domingo serão em cinco cidades, de quatro estados.
Em Minas Gerais, quarenta mil eleitores vão decidir quem vai ser o novo prefeito da cidade de Itabirito, região metropolitana de Belo Horizonte. O atual gestor, Alexander Silva Salvador de Oliveira, teve a chapa cassada por abuso do poder econômico e capacitação ilícita de recursos, na campanha de 2016.
No estado de São Paulo, as urnas voltam a ser ligadas em duas cidades: Meridiano e Floreal. O Prefeito de Meridiano, Orivaldo Rizatto, e a vice foram condenados por compra de votos. Em Floreal, os mandatos do prefeito, Manoel de Castilho, e do vice, foram cassados por abuso de poder político e econômico, também por compra de votos na última eleição.
A cidade de Brasileira, no Piauí, vai decidir quem fica no lugar de Paula Miranda Araújo e do vice, eleitos em 2016. Ambos tiveram o mandato cassado, também, por compra de votos e abuso de poder econômico.
A cidade turística de Paraty, no Rio de Janeiro, também vai eleger uma nova chapa neste domingo. O prefeito Carlos José Miranda e o vice perderam o mandato após serem condenados por abuso de poder econômico. Eles chegaram a recorrer da decisão da justiça eleitoral, mas a cassação foi mantida.
O calendário de eleições suplementares, este ano, termina no pleito do dia primeiro de setembro, quando eleitores voltarão às urnas, nas cidades de Mirandópolis e Paulínia, em São Paulo; Camamu, na Bahia, Dionísio, em Minas Gerais, e Riachão do Dantas, em Sergipe.