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Política

Distrito Federal prepara plano de reabertura de bares e restaurantes durante pandemia

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Dayana Vítor
16/06/2020 - 14:41
Brasília

Mesmo com os números crescentes do novo coronavírus no Distrito Federal, já são mais de 23 mil contaminados e 319 mortes, os bares e restaurantes poderão ser reabertos no próximo dia 25 de junho ou 1º de julho.

 

Nessa segunda-feira (15), o governador Ibaneis Rocha esteve reunido com representantes da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no DF) e do Sindhobar (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília) para tratar do plano de reabertura dessas atividades.

 

Os setores apresentaram ao governo um protocolo de segurança para receber o público. O presidente da Abrasel, Beto Pinheiro, esteve na reunião e detalha o que foi acertado. "O governador ficou de envolver a Codeplan, Secretaria da Saúde e Secretaria de Mobilidade para fazer um estudo até sexta-feira (19) para poder ter os critérios para a reabertura, para elaboração do decreto", afirma.

 

A tendência é que as regras de reabertura dos bares e restaurantes sejam bem parecidas com a de outras atividades econômicas. Os funcionários deverão passar por testes da Covid-19, antes de voltarem ao trabalho.

 

O presidente do Sindhobar, Jael Antônio da Sival, ressalta algumas normas que eles apresentaram ao governador. "A questão da medição de temperatura de todo mundo, da higienização com álcool gel, haverá uma série de limitações com relaçã ao acúmulo de pessoas. A limitação de ocupação de espaços será feita entre mesas de dois metros", explica.

 

Francisco Ribeiro é dono de um restaurante na Asa Sul e espera que com a reabertura consiga manter o negócio funcionando. "Do jeito que está o comércio vendendo só marmita não está dando para manter. Seria bom abrir para a gente conseguir, pelo menos, manter um pouco dos funcionários que temos". 

 

Mas a realidade é difícil para a maioria dos bares e restaurantes do Distrito Federal como os de seu Francisco, que estão fechados desde o dia 19 de março. Já foram demitidos cerca de 40 mil funcionários dos dois setores.

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