Um decreto do governador Wilson Witzel determinou o afastamento da organização social Iabas, Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, da gestão dos hospitais de campanha do Rio de Janeiro.
Com isso, a administração das unidades, que estão sendo preparados para atender pacientes com Covid-19, passa a ser de responsabilidade do governo do estado, através da Fundação de Saúde.
Dos sete hospitais previstos, o Iabas entregou apenas um e, mesmo assim, com denúncias de falta de insumos e problemas de atendimento.
Os atrasos nas obras e deficiências na gestão da organização social foram, justamente, as razões alegadas por Witzel.
Na última semana, o Iabas já tinha sido afastado da administração dos hospitais de campanha de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu. Mas, continuaria com a construção dessas unidades e com a gestão do hospital do Maracanã.
Segundo o decreto, o contrato e os termos aditivos realizados com o instituto serão anulados e o governo vai requisitar todo o equipamento e mão de obra no combate à pandemia, assim como a conclusão das obras.
As outras duas unidades, Lagoa-Barra e Parque dos Atletas, contratadas com a Rede D’Or, já estão em funcionamento.