A maioria dos partidos do Congresso Nacional fechou um acordo para derrubar 6 vetos presidenciais, mas a sessão da manhã desta quarta-feira (12) acabou suspensa após protesto do partido Novo, que afirmou não ter participado da reunião dos líderes que definiu os vetos que seriam ou não derrubados.
Pelo acordo divulgado, seria derrubado o veto ao projeto que prorroga as isenções fiscais para o setor cinematográfico. Ainda pelo acordo, outros vetos seriam mantidos, entre eles, o veto ao projeto que permite a regulamentação da telemedicina - após a pandemia - pelo Conselho Federal de Medicina.
O líder do partido Novo, deputado Paulo Ganime, do Rio de Janeiro, protestou e disse que não foi convidado para a reunião que definiu o acordo.
Após os apelos da liderança do Novo, o deputado Ricardo Barros, do PP do Paraná, enquanto líder do governo na Câmara, pediu para suspender a sessão para costurar um novo acordo.
Com isso, a sessão do Congresso para analisar os vetos foi remarcada para as duas da tarde desta quarta-feira.
Entre os vetos que seriam derrubados pelo primeiro acordo feito, estava também o veto ao projeto que regulamenta a profissão de historiador.
Os parlamentares também acordaram derrubar o veto ao projeto que permitia a dispensa de licitação para contratação, pela administração pública, de serviços jurídicos e de contabilidade.
Ainda por esse acordo, o veto parcial ao projeto do pacote anti-crime, que estava previsto para ser votado hoje, foi adiado para a próxima semana.