Representação de SP na China tenta liberação de insumos da CoronaVac

Princípio ativo é necessário para produção da vacina, mas está retido

Publicado em 20/01/2021 - 20:37 Por Eliane Gonçalves - São Paulo

Segundo o governador João Doria, a representação do governo de São Paulo em Pequim, na China, está em contato com as autoridades chinesas para agilizar o envio dos novos insumos da vacina CoronaVac para o Brasil.

Esses insumos são o princípio ativo exigido para a produção de novas doses da vacina.

Segundo o Instituto Butantan, a matéria-prima que estava no Brasil já está praticamente no fim, depois da produção dos primeiros 4,5 milhões de doses.

O diretor do Instituto, Dimas Covas, pediu a ajuda do governo federal para acelerar o processo de envio dos insumos do país asiático pra cá.

As crises diplomáticas entre o governo brasileiro e o governo chinês vêm sendo apontadas como um dos fatores para o atraso no envio dos insumos para o país. Não apenas para a vacina Sinovac, mas também para a produção dos primeiros lotes da vacina da AstraZeneca, que vai ser produzida no Brasil pela Fiocruz.

Em nota, a Secretaria de Comunicação do Governo Federal disse que o assunto vem sendo tratado com seriedade, e que a embaixada do Brasil em Pequim tem mantido negociações com o Governo da China. A nota ressalta que o governo federal é o único interlocutor oficial com o governo chinês.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que se reuniu nessa quarta-feira com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, os atrasos não estão sendo causados por questões políticas, e sim por problemas burocráticos.

Ainda segundo Rodrigo Maia, o embaixador chinês não deu prazos para a chegada dos ativos no Brasil.

Para que não haja interrupção no fornecimento da CoronaVac, a expectativa do Butantan é receber 5,4 milhões de litros do princípio ativo da CoronaVac até o final do mês. O volume seria suficiente para produzir cerca de 5 milhões de doses da vacina. Outros 5,6 milhões de litros são aguardados para o dia 10 de fevereiro.

A Fiocruz alertou nessa terça-feira que o atraso no envio do ativo para fabricação da vacina deve impactar no prazo para entrega do primeiro lote do medicamento da AstraZeneca. As primeiras doses estavam previstas para serem entregues entre 8 e 12 de fevereiro. Agora, a estimativa é que elas só fiquem prontas em março.

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