A economia do Brasil vai voltar a crescer, apesar do impacto causado pela pandemia da covid -19. Para o Presidente Jair Bolsonaro, esta é uma das prioridades do seu governo e foi defendida nesta terça-feira ao participar da sexta reunião de representantes do Prosul - foro para o Progresso da América do Sul - que aconteceu de forma virtual pela primeira vez.
Jair Bolsonaro destacou as iniciativas que o governo federal busca para a retomada do desenvolvimento. O presidente também citou o auxílio emergencial que ajudou na sobrevivência das famílias mais vulneráveis nesse período.
A outra prioridade destacada é a superação da crise sanitária provocada pela pandemia do coronavírus. O presidente Bolsonaro também apontou os problemas causados pela suspensão das atividades produtivas e o impacto da pandemia sobre os níveis de emprego e renda em todo o mundo.
A recuperação econômica dos países sul-americanos, afetados pela pandemia, foi o assunto mais citado pelos representantes dos oito países do Prosul. Eles querem a colaboração do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento - com créditos acessíveis e taxas favoráveis.
O economista do BID, Eric Parrado, afirmou que o banco está pronto para aumentar o investimento nos países sul-americanos. Para ele, é preciso que a região invista mais em infraestrutura, digitalização, redução de impostos sobre o emprego formal e na reforma do sistema tributário.
O Prosul foi criado em março de 2019 para substituir o Unasul, que existe desde 2008. Participam do bloco Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru. Três países sul-americanos não fazem parte do Prosul: Bolívia, Uruguai e Suriname. A Venezuela não foi convidada para integrar o grupo.