As eleições brasileiras desse domingo ocorreram dentro da legalidade e atenderam “os requisitos internacionais”. É o que concluiu a Missão de Observação Eleitoral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Nesta segunda-feira, pós primeiro turno, membros da comissão, em Brasília, leram a carta de conclusão sobre o pleito brasileiro, depois que quase 90 observadores acompanharam os trabalhos, incluindo a abertura e o encerramento das seções eleitorais.
O porta-voz da Missão de Observação Eleitoral, João Almeida, destacou que, para o colegiado, foi uma experiência enriquecedora e que não houve indícios de fraudes.
Segundo o documento preliminar, a urna eletrônica também se “revelou segura e confiável” e não foram identificados eventos que colocassem em dúvida a transparência do processo de votação. A comissão ainda destacou que as operações foram realizadas de “forma pacífica e ordeira” e felicitou o povo brasileiro, especialmente autoridades e cidadãos envolvidos diretamente no processo.
A convite do TSE, a Missão de Observação Eleitoral enviou 10 equipes para o Brasil, que começaram os trabalhos no dia 28 de setembro. Os integrantes observaram cerca de 50 mesas receptoras de votos, que atenderam mais de 12 mil eleitores, no total.
A Missão de Observação Eleitoral é uma entidade da Rede de órgãos Jurisdicionais e de Administração Eleitoral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Os representantes da missão vieram de países como Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor Leste.