Criado há 20 anos, mas com atividades interrompidas no governo anterior, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, voltou à ativa nesta quinta-feira (4) para debater assuntos de interesse da população e propor políticas públicas para o governo federal.
É formado pelo presidente Lula, pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e por outros 246 integrantes da sociedade.
A agenda econômica foi destaque na primeira reunião do grupo. Os integrantes discutiram com ministros do governo temas como a nova regra fiscal, a reforma tributária e necessidade de crescimento do país.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo enfrenta muitos obstáculos para retomada das políticas sociais e desenvolvimento econômico. Haddad disse que está preocupado com a manutenção dos altos juros pelo Banco Central.
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, fez uma defesa da reforma tributária para alavancar os investimentos.
O empresário Abílio Diniz defendeu a mobilização da sociedade pela reforma tributária.
Sérgio Nobre, presidente da CUT, reforçou a necessidade de uma política industrial para o desenvolvimento do país.
O Conselho ainda discutiu as políticas sociais e ambientais, com a participação do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, e da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.