Nos Estados Unidos, mesmo em um dia intenso para o noticiário doméstico, grandes veículos informavam da inelegibilidade de Bolsonaro na página principal de seus sites.
O New York Times afirma que a decisão remove um dos principais candidatos da próxima disputa presidencial no Brasil e desfere um golpe no movimento de extrema direita do país.
Já a rede CNN lembra que o YouTube derrubou a transmissão do evento com os embaixadores por não cumprir a política de notícias falsas da plataforma.
A Bloomberg afirma que Bolsonaro, assim como o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, semeou dúvidas sobre urnas eletrônicas.
A agência de notícias Reuters diz carreira política do ex-presidente evaporou nesta sexta-feira (30). E em uma reportagem secundária lembra que a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro se torna uma provável candidata.
A britânica BBC informa que Bolsonaro foi considerado culpado de abuso de poder e que os advogados dele devem apelar contra o veredito. Os ataques de 8 de janeiro também foram lembrados pela alemã Deutsche Welle.
O argentino Clarin aponta que a reunião com embaixadores foi descrita como aberrante pelo ministro Benedito Gonçalves e que foi transmitida pela televisão pública e pelas redes sociais do capitão da reserva.