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Política

General Heleno será ouvido na CPMI dos Atos Golpistas na terça-feira

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Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional
24/09/2023 - 10:10
Brasília

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno, será ouvido na CPI Mista dos Atos Golpistas na terça-feira. Depoimento marcado para às nove da manhã. Heleno deverá falar sobre a atuação dele na tentativa de golpe do 8 de janeiro, entre elas, reuniões que teve com diversas pessoas, inclusive com golpistas presos em flagrante após a depredação na Praça dos Três Poderes em Brasília.

Em junho, o general prestou depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Negou ter participado de qualquer tentativa de golpe, aliás, disse que a palavra “golpe” tem sido banalizada e classificou os atos do 8 de janeiro como “manifestações. Ainda na terça, além do depoimento de Augusto Heleno, a CPMI vai votar requerimentos. Seis ao todo, sendo quatro da base aliada e dois da oposição. São requerimentos de convocação que serão votados em bloco, sem previsão de apartes, como explicou o presidente da CPI Mista, Arthur Maia.

Na quinta-feira, será a vez de Alan Diego dos Santos Rodrigues ser ouvido. Ele está preso, condenado pela tentativa de explosão de uma bomba nas imediações do aeroporto de Brasília na véspera do Natal passado. Depoimento também marcado para às nove horas. Outras duas CPIs chega à reta final nesta semana com a votação do relatório final: a das Americanas e a do MST.

A das Americanas pode ser encerrada sem pedidos de indiciamentos. É que relator, deputado Carlos Chiodini, não pediu a responsabilização de ninguém. Apenas sugeriu alguns projetos de lei para aumentar a fiscalização e combater fraudes. Há a possibilidade de votação do relatório paralelo apresentado pelo PSOL propondo, justamente, o indiciamento dos três acionistas majoritários do grupo Americanas: Carlos Alberto Sicupira, Marcel Hermann Telles e Jorge Paulo Lemann.

Já na CPI do MST, o relator, deputado Ricardo Salles, pediu o indiciamento de 11 pessoas, entre elas do general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e de José Rainha, líder sem-terra.

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