Máscaras, álcool em gel, asilos: saiba quais as medidas da Anvisa em meio à pandemia de coronavírus

Máscaras, álcool em gel, asilos

Publicado em 23/03/2020 - 17:41 Por Beatriz Albuquerque - Brasília

A Anvisa tem feito várias ações nos últimos dias para garantir a segurança da população em meio à crise do coronavírus. Uma delas diz respeito ao tão procurado álcool 70%.  A fabricação e a venda de produtos como álcool em gel e desinfetantes para limpeza de superfícies e ambientes estão liberadas sem autorização prévia da Anvisa. A regra vale por seis meses.


A ideia é aumentar a oferta dos produtos no mercado para que a população tenha mais acesso a esses itens, já que a procura está maior. Apesar de não precisar da autorização direta da agência para fabricar e vender esses produtos, as empresas precisam ter autorização de funcionamento, alvará ou licença sanitária emitida pelo órgão de saúde competente. Além disso, devem ter todas as permissões legais para funcionamento, fabricação e armazenamento de substâncias inflamáveis.


Outra questão levantada pela Anvisa é o uso de máscaras.  Em nota técnica, a agência orienta os profissionais de saúde a utilizarem máscaras N95 ou equivalentes por um período maior que o indicado pelos fabricantes, desde que a máscara esteja íntegra, limpa e seca.


A Anvisa também diz que normalmente não orienta o uso de máscaras vencidas, mas, no contexto de pandemia, indica o uso além do prazo de validade designado pelo fabricante, pois geralmente o produto é descartável.


Com os baixos estoques em muitos hospitais do Brasil, para a agência, essa é uma resolução segura e que garante que os profissionais da área não fiquem sem os EPIs necessários para atender aos pacientes, especialmente aos que estão em UTIs.


Outra preocupação da Anvisa é a segurança dos idosos em instituições como asilos e casas de repouso. Também foram publicadas orientações para que essas casas evitem, ao máximo, a infecção pelo Covid-19, justamente porque pessoas com mais de 60 anos são muito suscetíveis às complicações pelo vírus.


Em nota, a agência sugere que os profissionais dessas instituições conheçam todos os sinais e sintomas da doença. Há também a orientação para que sejam feitas avaliações periódicas de todos os idosos. Outros pontos como cuidados com a higiene dos funcionários e do espaço físico e a vacinação desses idosos também são destacados pela Anvisa.

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