Diretor do Butantan diz que CoronaVac será produzida

Dimas Covas garantiu a vacina, mesmo sem recursos do governo federal

Publicado em 21/10/2020 - 19:58 Por Eliane Gonçalves - São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta quarta-feira (21) que o governo vá comprar a vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A notícia de que o governo federal não vai investir no Instituto Butantan para a produção da vacina contra o coronavírus veio pelas redes sociais do presidente Bolsonaro. Respondendo a apoiadores, ele explicou que não tem justificativa investir em um medicamento que não passou por todas as fases de teste.

O anúncio de que o governo estava firmando um protocolo para comprar 46 milhões de doses da CoronaVac ocorreu nessa terça-feira, feito pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante reunião com  governadores de 23 estados e do Distrito Federal.

Para o presidente Bolsonaro, a informação foi distorcida pelo governador de São Paulo, João Doria, e o protocolo de compra da vacina vai ser cancelado.

Questionado, João Doria disse que não houve distorção e que o compromisso do Ministério da Saúde está documentado em carta assinada pelo ministro da Saúde.

Doria esteve em Brasília nesta quarta-feira. Uma das agendas foi uma reunião na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao final do encontro, o diretor-presidente da agência, Antonio Barra, garantiu que o embate político não vai interferir no registro das vacinas.

Já o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, garantiu que mesmo sem investimento federal, a CoronaVac vai ser produzida, e pode até ser doada para o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.

A CoronaVac, uma das quatro vacinas contra coronavírus em teste no Brasil, é apontada por pesquisadores como uma das que têm grandes chances de ter a eficácia comprovada mais rapidamente.

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