O levantamento, chamado de Vigilância Ativa, vai monitorar, por telefone, a saúde dos moradores, principalmente daqueles que têm maior risco para desenvolver quadros graves da doença.
Segundo o pesquisador André Perissé, coordenador do VigiAtiva, o trabalho vai ser feito pelos agentes comunitários de saúde da Clínica da Família na região, já que boa parte deles mora no local e tem proximidade com os moradores. Perissé ressalta a importância de se fazer o diagnóstico precoce dos casos.
Durante o primeiro contato, os moradores voluntários da pesquisa precisam responder a um questionário que dura cerca de 15 minutos. As consultas seguintes vão ser mais rápidas.
Será realizado pelo menos um contato semanal com o participante do grupo de risco da covid-19 e ligações menos frequentes para os demais. A pesquisa vai durar seis meses.
O estudo também busca entender as condições locais para a implementação segura das medidas de prevenção e controle. Além disso, vai possibilitar que a Fiocruz atue no treinamento de profissionais para realização de busca ativa de pessoas infectadas pelo novo coronavírus.