Com a piora nos indicadores da pandemia, a região de Marília, no interior do estado de São Paulo regrediu para a fase vermelha (mais restritiva) do Plano SP. Outras sete regiões também regrediram da fase amarela para a laranja: Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté se juntam a outras três regiões que já estavam. Continuam na fase laranja: Presidente Prudente, Registro e Sorocaba. 
A reclassificação das regiões estava programada para acontecer no próximo dia 5 de fevereiro, mas foi adiantada em função da piora no número de casos de covid-19 e na lotação de UTIs. A região de Marília, por exemplo, está com taxa de ocupação de leitos de UTI acima de 83%. As outras dez regiões em fase laranja estão com taxa de ocupação acima dos 70%.
De acordo com o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, nos últimos dias os números de novos casos ultrapassaram aqueles que haviam sido registrados no pico da pandemia, em agosto.
Com a regressão para a fase vermelha, os 62 municípios da região de Marília só poderão permitir o funcionamento de atividades essenciais como farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, postos de combustíveis, hotéis e lavanderias. Comércios e serviços não essenciais só poderão atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.
Capital e a Região Metropolitana continuam na fase amarela do plano de contenção. O governo do estado colocou 43 cidades que não estão necessariamente em regiões mais restritivas em alerta, pois estes municípios estão com ocupação hospitalar de pacientes graves com coronavírus acima de 80%.
Dentre as cidades da lista estão oito municípios da Grande São Paulo, como Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba. Nessas cidades a recomendação é que as prefeituras adotem medidas adicionais para restringir atividades não essenciais.
O coordenador do Centro de Contigência, Paulo Menezes, também fez um apelo para que as pessoas colaborem com as medidas de isolamento social.
O governo não descartou novas reclassificações antes do previsto, inclusive da Região Metropolitana de São Paulo, caso não haja melhora nos índices e diminuição na ocupação de leitos de UTI. São Paulo registra até agora mais de 1,6 milhão de casos de covid-19, com mais de 49 mil óbitos. A ocupação de leitos de UTI na Região Metropolitana de São Paulo está em 69%.
