Fevereiro roxo destaca importância de diagnóstico precoce e apoio
Desde os 13 anos, a paulista Rosenir dos Anjos sofre com dores no corpo. Hoje, com 59, ela coleciona exames, consultas, remédios e muito sofrimento. O diagnóstico veio mais de 20 anos depois do início dos sintomas: fibromialgia. A dona de casa conta que além das dores físicas, ela sofreu muito com o preconceito e o julgamento das pessoas.
Fevereiro é justamente o mês de conscientização da fibromialgia, lúpus e Alzheimer, doenças que ainda não têm cura, mas têm tratamento. Luciana Barbosa é neurologista e trata muitos pacientes com esses problemas. Ela conta que o diagnóstico é difícil e, por isso, histórias como da Rosenir são muito comuns.
O Alzheimer também é uma doença de difícil diagnóstico, mas que, depois de reconhecida e tratada, pode ter sua evolução retardada com remédios específicos. Dra. Luciana explica que o apoio da família e de uma equipe profissional multidisciplinar são decisivos para o sucesso do tratamento.
O Fevereiro Roxo entrou para o calendário dos meses de conscientização de doenças, acompanhando outros como o Outubro Rosa que alerta para o câncer de mama e o Novembro Azul para o câncer de próstata.