Butantan pede rapidez para autorização de testes de soro anticovídico
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, pediu agilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para autorizar o início dos ensaios clínicos do soro anticovídico que está sendo desenvolvido pelo instituto.
O Instituto Butantan entrou com a documentação pedindo a autorização para começar os ensaios clínicos no dia 2 de março.
No dia 10, depois de um pedido da Anvisa, o Butantan enviou um dos documentos exigidos pela agência, o protocolo clínico da pesquisa e, nessa sexta-feira, houve uma reunião entre técnicos da Anvisa e do instituto para discutir informações que ainda estariam faltando no pedido para autorizar o estudo.
Em nota, a Anvisa informou que os questionamentos apresentados pela agência vão ser enviados formalmente para o laboratório no formato de exigência técnica.
A nota também informa que a equipe do Instituto Butantan deve adequar uma nova versão do protocolo de pesquisa para cobrir aspectos levantados pela Agência, e que ainda estão em aberto.
Segundo a Anvisa, o cuidado é necessário porque até agora o soro não tinha sido testado em humanos.
O soro anticovídico é produzido a partir do plasma do sangue de cavalos e, diferente da vacina que previne, o soro é um produto que ajuda no tratamento das pessoas que já contraíram o coronavírus, evitando o agravamento da saúde dos pacientes.