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Saúde

Ministério da Saúde apresenta ao Congresso cronograma de vacinação

Estão previstas 270 milhões de doses no primeiro semestre de 2021
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Gésio Passos
11/03/2021 - 21:18
Brasília
Vacinação drive thru na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), zona norte do Rio. A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (25) sua campanha de aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos da população em geral.
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

No momento em que a pandemia do novo coronavírus atinge seu maior pico, com média diária superior a 1,6 mil mortes pela doença na última semana, um novo cronograma para vacinação foi apresentando pelo Ministério da Saúde ao Congresso Nacional nesta quinta-feira (11).
O cronograma prevê 270 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, incluindo as vacinas já entregues em janeiro e fevereiro. A previsão ainda pode sofrer alterações.
Está previsto que a Fiocruz forneça 108 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sendo 3,8 milhões em março. No segundo semestre, com incorporação de tecnologia na produção da matéria-prima das vacinas, a Fiocruz deve entregar mais 110 milhões de doses.
Já no contrato com o Instituto Butantan, está prevista para março a entrega de 23 milhões de doses da CoronaVac, e mais 41 milhões até julho. Outras 33 milhões de doses deverão ser entregues até setembro.
Do consórcio Covax Facility (coordenado pela Organização Mundial de Saúde), devem ser disponibilizadas 2,9 milhões de doses da vacina da AstraZeneca ainda em março. Até maio, outras 6 milhões de doses deverão ser entregues ao Ministério da Saúde.  Até o final do ano o governo deve comprar mais de 30 milhões de doses da iniciativa privada.
Ainda no primeiro semestre, o Ministério da Saúde aguarda a entrega de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, da Índia.                                                                         
O governo informou que negocia outras 178 milhões de doses de outros laboratórios, mas sem previsão para contratação.
Cerca de 8 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, o que representa quase 4% de toda a população do país.
Especialistas apontam que a vacina é hoje a única forma para controlar os efeitos graves da covid-19, porque não existem remédios para tratamento precoce dos pacientes com a doença.
 

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