Mais de 800 cidades deixaram de aplicar 2ª dose de vacina contra covid
Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que mais de 800 cidades deixaram de aplicar a segunda dose da vacina contra a covid-19 dentro do prazo por falta de imunizante.
O estudo mostra que 869 municípios ficaram sem vacina para aplicação da segunda dose contra a covid-19 e 673 cidades também tiveram problemas para iniciar a aplicação da primeira dose em grupos prioritários.
Hoje no Brasil há três tipos de vacinas em circulação, cada uma com intervalo diferente para aplicação de doses.
Na Astrazeneca/Oxford são três meses de espera entre a primeira e segunda dose. Na Coronavac o intervalo é de 15 a 28 dias. A Pfizer pede 21 dias. Lembrando que esse último imunizante só chegou na quinta-feira (29) à noite no país e ainda vai ser distribuído às capitais.
Segundo a pesquisa da CNM, 119 municípios têm pacientes aguardando leito de Unidade de Terapia Intensiva nas Upas - Unidades de Pronto Atendimento. Em pelo menos 77 cidades há pacientes intubados nessas Upas. Na avaliação de Denilson Magalhães, consultor da área de Saúde da confederação, esses dados são preocupantes.
Outro ponto de alerta do estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios é em relação ao risco iminente de faltar medicamentos do chamado "kit intubação". O estudo mostra que essa ainda é uma preocupação para 641 cidades brasileiras. A previsão, segundo o levantamento, é que a falta de oxigênio pode atingir 223 municípios. Em março, esse número foi ainda maior: 709.
De acordo com a confederação, as preocupações citadas no documento foram tratadas em reuniões com Ministério da Saúde. Ainda de acordo com a entidade, o governo informou que vai normalizar a situação com envio de doses para complementar o esquema vacinal.
A reportagem tentou contato com o Ministério da Saúde para comentar o estudo, mas até o fechamento não recebeu retorno.
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