O Ministério da Saúde lançou na tarde desta quinta-feira a Campanha Nacional de Combate à Sífilis e divulgou novo boletim epidemiológico sobre a doença.
Em 2020, o total de casos de sífilis adquirida foi superior a 115 mil; em gestantes, mais de 61 mil e os casos de sífilis congênita, que é a infecção do feto, em qualquer momento da gestação, foi de pouco mais de 22 mil.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença também é transmissível para a criança durante a gestação ou parto.
A incidência de sífilis adquirida é maior entre brasileiros na faixa etária de 20 a 29 anos. Nos últimos dez anos, o percentual de óbitos por sífilis congênita caiu de 2% para 1,1%.
O Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, explicou que a taxa de incidência de sífilis adquirida no país é de 54,5 por 100 mil habitantes, que a média do Brasil é de 21.6 para sífilis em gestantes e o Rio de Janeiro é o estado com o maior número de casos.
Vale destacar que o SUS, Sistema Único de Saúde, oferta testagem e tratamento gratuito para a sífilis, inclusive durante o pré-natal. O secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, ressaltou a importância da realização do teste para detecção de sífilis durante o pré-natal, inclusive para o parceiro da gestante.
O teste rápido de sífilis é feito pelo SUS em, no máximo, 30 minutos, sem necessidade de estrutura laboratorial. Já o tratamento é realizado com antibióticos.
