O avanço da variante Ômicron do novo coronavírus e os casos em alta de Influenza causaram a suspensão das atividades presenciais na UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, e na Uerj, Universidade do Estado. As instituições anunciaram que até o próximo dia 31 vão funcionar remotamente, exceto no caso das atividades essenciais para o funcionamento dos campi universitários.
O início do período acadêmico está previsto para 2 de fevereiro, com aulas em modelo híbrido, ou seja, presenciais e remotas.
Também o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anunciou mudanças, devido aos aumento de infecções por Covid e pelo vírus da gripe H3N2. Em nota, o TJ informou que o atendimento ao público externo e as atividades internas estarão limitados a 50% do quadro de pessoal de cada setor. O acesso às dependências do Poder Judiciário está permitido apenas com uso máscara facial e apresentação de comprovante de vacinação ou teste PCR negativo, com prazo de vinte e quatro horas.
Já a Empresa dos Correios informou que os protocolos preventivos adotados para enfrentamento da pandemia foram reforçados, mas que as rotinas de entrega e de atendimento continuam regulares. A estatal acompanha a situação de saúde do seu quadro de pessoal desde março de 2020, e vem adotando sucessivas medida,s como afastamento de empregados que integram grupo de risco e o distanciamento nos postos de trabalho.
Outra entidade que emitiu nota sobre o quadro atual de Covid foi a Febraban, Federação Brasileira dos Bancos. No texto, ressaltou que a atividade bancária faz parte do grupo de serviços considerados essenciais e que tem assegurado condições de trabalho com proteção e atendimento dos funcionários, seguindo orientações das autoridades sanitárias e recomendações do Banco Central. Mesmo assim, várias agências na capital fluminense tê funcionado com horário restrito ou mesmo fechado as portas, devido à falta de funcionários, muitos afastados por Covid ou Influenza.
Questionada sobre a adoção de novas medidas, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que qualquer alteração no mapa de risco da cidade passa pela análise dos dados epidemiológicos.
O mesmo questionamento foi feito à Secretaria Estadual de Saúde, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.