Uma doença silenciosa que, na maioria das pessoas, não apresenta sintomas até que esteja em estado mais avançado. Esta é a doença renal crônica que, de acordo com dados do Ministério da Saúde, atinge cerca de 1,5% da população brasileira.
O nefrologista Oswaldo Merege destaca que é muito importante as pessoas fazerem exames periódicos que rastreiam esse tipo de doença. São testes simples que fazem toda diferença no diagnóstico precoce.
E para auxiliar pacientes e profissionais de saúde com informações sobre as doenças renais crônicas foi lançada pelo Ministério da Saúde, nesta semana, uma cartilha com informações bem detalhadas.
A prevenção e acompanhamento dessas doenças começam pela Atenção Primária, no SUS (Sistema Único de Saúde).
A nova plataforma é interativa e auxilia a população a encontrar os serviços de saúde que podem prestar assistência a pacientes com essas doenças. Além disso, a ferramenta orienta profissionais e gestores sobre a melhor maneira de atender as pessoas.
Doutor Oswaldo destaca que o diagnóstico precoce é a melhor forma de tratar e até prevenir complicações. Portanto, pessoas do grupo de risco, com diabetes e hipertensão, e com histórico familiar de doenças renais, devem fazer os exames de forma rotineira.
O médico explica quais os sinais de alerta que indicam problemas nos rins e dá dicas de como prevenir.
O SUS financia cerca de 90% dos tratamentos de pacientes em terapia renal substitutiva no país, que compreende tanto a diálise quanto o transplante renal.