4.500. Esse é o total de notificações de casos de covid em presídios em janeiro. O número é dez vezes maior que o registrado em dezembro e considera tanto os casos em presos quanto em servidores. O número de mortes, nesse mesmo período, ficou em 19, totalizando então 653 desde o início da pandemia: 314 de pessoas presas e 339 de servidores.
Os dados são do Conselho Nacional de Justiça, que desde junho de 2020 faz esse monitoramento. Aliás, é a primeira vez desde agosto do ano passado em que o total de casos fica acima de mil. São Paulo lidera, com 15.631 casos e 80 mortes.
O aumento, segundo o CNJ, se deve não só ao avanço da ômicron, mas também à ampliação da testagem. Outro fator que contribuiu foi o represamento dos dados do fim do ano e que foram encaminhados somente agora.
Quando se fala em vacinação, houve uma estagnação. Ou seja, pouco mais de 50% dos presos e 52% dos servidores estão com o ciclo vacinal completo. Já o reforço ganhou força. Passou de 1.904 doses aplicadas para mais de 70 mil.
Já no caso do sistema socioeducativo houve também aumento das notificações. Foram 256 em janeiro, mas a vacinação aumentou. 1,5% a mais de primeira dose e 3% de segunda. Isso com relação aos adolescentes que estão cumprindo as medidas.