Desde janeiro, estados e municípios receberam 12,5 milhões de doses de vacinas contra raiva para aplicação em animais domésticos.
O objetivo do Ministério da Saúde é imunizar cerca de 23 milhões de animais até o fim deste ano, mas a vacinação é responsabilidade de cada unidade da federação.
No Distrito Federal, por exemplo, o governo antecipou a campanha para vacinar cães e gatos depois da confirmação de um caso de raiva humana, algo que não acontecia há mais de 40 anos.
A raiva é causada por vírus e leva à morte em quase 100% dos casos. A doença é transmitida pela saliva do animal contaminado por meio de uma mordida, arranhão ou lambida.
A médica veterinária Marina Zimmermann diz que a vacinação dos bichos é a principal forma de prevenção. Ela orienta evitar contato com animais mortos.
A vacinação antirrábica humana tem dois casos. Antes da contaminação é para grupos que trabalham com animais, como veterinários e tratadores. Já a pós-exposição é aplicada em quem pode ter se contaminado.
O coordenador médico do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais do Instituto Couto Maia, na Bahia, Fabio Amorim, alerta que a sobrevida de quem tem os primeiros sintomas é de sete a dez dias.
Então, em caso de contato com animal doente, a orientação é lavar a ferida com água e sabão e procurar ajuda médica imediatamente.
*Com produção de Daniel Lima