Pacientes protestam contra restrição do CFM para uso médico da maconha
Pacientes de doenças como câncer, esclerose múltipla e Alzheimer protestaram, nesta sexta-feira (21), em Brasília, contra a restrição do uso médico da maconha. Manifestações também ocorreram em outras cidades.
Na capital do país, cerca de 80 pessoas se reuniram na sede do Conselho Federal de Medicina. O presidente em exercício do Conselho, Jeancarlo Cavalcante, recebeu uma comissão e, segundo os participantes, disse que levaria as demandas para reunião de diretoria na próxima semana.
Um dos manifestantes, Felipe Suzin, veio de Goiânia. Ele tem leucemia e utiliza a Cannabis in natura para evitar os efeitos colaterais da terapia. Ele ainda administra a página Curando Ivo, no Instagram, em que mostra o tratamento do pai contra o Alzheimer, também com derivados da maconha.
Uma resolução do Conselho Federal de Medicina restringiu o uso do canabidiol, um derivado da cannabis. A substância só pode usada para tratar epilepsias em crianças e adolescentes que não respondam às terapias convencionais na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa. Casos considerados raros.
O texto ainda proíbe o uso medicinal Cannabis in natura e de outros derivados que não sejam o canabidiol.
Após a repercussão da medida, o Conselho anunciou que vai lançar uma consulta pública para toda população, mas a resolução continua valendo.
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