Dez mil. Esse é o número aproximado de profissionais da saúde que faltam nos hospitais da rede federal na cidade do Rio de Janeiro. Leitos abandonados, setores inteiros desativados, obras por fazer, falta de insumos e de medicamentos são alguns dos problemas comuns a essas unidades. Outra descoberta é a existência de "leitos fantasmas", que constam como ocupados, mas estariam livres.
Essas e outras informações estão no relatório final da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. A Comissão enviou um relatório ao Ministério da Saúde. Foram fiscalizados nove hospitais federais situados na capital fluminense. A missão foi liderada pelo deputado federal Daniel Soranz, ex-secretário Municipal de Saúde do Rio. Ele avalia que essa e outras situações podem ser resolvidas se houver vontade política.
Alguns números são alarmantes: são 735 leitos bloqueados, e outros 310 leitos que não podem ser usados. Outra situação é que, desde 2019, foram descartados, pelo Ministério da Saúde, mais de R$ 2 bilhões em insumos.
Durante a visita técnica ao almoxarifado do Ministério da Saúde, em Guarulhos, São Paulo, foi apurado que há medicamentos prestes a vencer e sem plano de distribuição. Soranz cita números relativos aos medicamentos estocados e as iniciativas para potencializar o controle da validade desses itens.
O relatório de medicamentos, insumos e de vacinas com vencimento próximo tem 37 páginas. Há grande número de vacinas prestes a vencer, entre elas a bivalente contra a covid 19, que começou a ser distribuída nesta semana.
Uma das linhas da página 36 do relatório fala em 499.200 unidades com validade para 31 de agosto ainda sem planejamento de para onde serão distribuídas.
O Ministério da Saúde foi procurado para prestar esclarecimentos sobre os problemas encontrados na vistoria, mas não deu retorno até o fechamento da matéria.
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